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Assinatura de um protocolo de colaboração EFAT
A Associação Escola de Futebol de Achada Grande Trás (Efat), da Praia, e a Academia Amizade de São Paulo, da Guiné-Bissau, assinaram hoje, na cidade da Praia, um acordo de colaboração institucional e intercâmbios desportivos.

Na ocasião, o presidente da Efat, Edmilson Garcia, disse que este acordo representa um “marco significativo” por ser o primeiro assinado com uma entidade de um país africano, o que, segundo ele, reforça os laços de cooperação e amizade entre Cabo Verde e Guiné-Bissau.

“Se trata de um país irmão, temos alguns parceiros pelo mundo, em França, Portugal e outros países europeu, mas este tem um sabor especial, principalmente por ser com um país africano e irmão”, precisou.

Em relação ao protocolo, Edmilson Garcia informou que, numa primeira instância, vai ser somente a nível institucional, nomeadamente na organização administrativa e dos trabalhos de marketing e de imagem.

Num segundo momento, prosseguiu, vai privilegiar a parte desportiva com intercâmbio entre os jovens das escolas, assim como inclusão de alguns jovens guineenses a nível de descoberta de talentos com a participação em torneios internacionais.

Edmilson Garcia esclareceu que esta parceria internacional salvaguarda a premissa do desporto como ferramenta de inclusão social, que segundo ele, acaba por ser um dos objectivos essenciais das duas agremiações de desenvolvimento de futebol.

A parceria prevê, entre outras iniciativas, o intercâmbio de atletas, treinadores e boas práticas no desenvolvimento do futebol de formação, tanto nas categorias masculinas como femininas.

Para Edmilson Garcia, a assinatura deste protocolo demonstra que o trabalho que a Efat tem feito ao longo dos anos está a ser seguido e servido de modelo para outras congéneres.

Por sua vez, o presidente da Academia Amizade de São Paulo, da Guiné-Bissau, Carlos Djassi, disse que depois de conhecer os trabalhos da Efat nas redes sociais tem sido um modelo a seguir.

“Estamos a aqui para ver como trabalham a nível administrativo e desportivo para depois tentarmos implementar na nossa academia, que conta somente com oito anos de existência “, explicou.

Para o dirigente associativo guineense, o modelo da Efat, através da academia que dirige, pode ser replicado em outras academias da Guiné-Bissau, que conforme perspectivou, poderá ser benéfico para as comunidades e para o próprio país.

A delegação da Guiné-Bissau, constituída por Carlos Djassi, Salifo Dabo e Humberto Braima Sambú, está desde sábado, 12, na cidade da Praia, a convite da Efat, e foi recebida pelo presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Mário Semedo.

OM/CP

Inforpress/Fim